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Tendo em vista a série de estragos causados pela maior enchente da história do município, a Administração Municipal decretou situação de emergência: |
Segundo relatório da Emater/Ascar-RS, a cidade recebeu entre os dias 27 de abril e 3 de maio, 757 milímetros de chuva, o que provocou inundações, deslizamentos e quedas de barreiras por todo território.
Segundo o prefeito Fábio Mertz e o vice-prefeito Lairton Heineck, as perdas estimadas, num levantamento preliminar, já passam de R$ 60 milhões.
“O cenário em alguns locais, como a Avenida 10 de Novembro, Loteamento Brisas do Forqueta e Cidade D’Água, é catastrófico, de muita tristeza. Precisamos de recursos financeiros e ajuda humanitária para reconstruir tudo”, avaliam.
A tragédia deixou 1.130 pessoas desabrigadas, 603 casas atingidas até o momento. Os engenheiros estão fazendo uma análise técnica de quais residências foram comprometidas e estima-se 61 perdas totais.
Agricultura
A base da economia foi duramente abalada, seja com a falta de energia elétrica ou mesmo com as estradas bloqueadas que deixou centenas de produtores sem receber ração nas granjas.
Além da morte de animais, houve perda de matéria-prima, como a produção de leite sendo jogada fora. As águas também danificaram lavouras de milho destinadas para silagem e de grãos como a soja. O prejuízo financeiro chega a R$ 30 milhões.
Pix solidário
A Associação Comercial e Industrial organiza um pix solidário para arrecadar recursos financeiros e auxiliar no processo de reconstrução de todos os segmentos da economia e as famílias atingidas. A chave é o CNPJ - 08.208.665/0001-05.
Fotos Daniel Storck (aérea)