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Em junho teve início o Programa de Formação em Gestão e Sucessão de Cooperativas.
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<p> Na edição 2022 a formação agrupa os conteúdos trabalhados até então em dois cursos distintos de formação de líderes e de sucessão familiar promovidos pela Languiru. A turma conta com 24 participantes, integrantes do núcleo familiar de associados e empregados da Cooperativa. Realização da Languiru, o curso conta com a execução da Univates e apoio do Sescoop/RS. Os encontros serão quinzenais, com aulas nas quintas-feiras, na Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia, estendendo-se até novembro.</p>
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<p><strong>Aula inaugural</strong></p>
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<p> O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, prestigiou a aula inaugural, acompanhado do vice-presidente Cesar Wilsmann. “É muito bom ver este grupo buscando a qualificação e se habilitando para ocupar posições importantes nos Conselhos de Administração e Fiscal da Languiru, visto que o curso é pré-requisito para essa condição. A base de tudo é o estudo, o investimento nas pessoas vale a pena e garante futuro promissor à Languiru e às propriedades rurais”, disse.</p>
<p> O vice-presidente acrescentou que a formação contribui significativamente para a profissionalização do campo. “Gerenciar uma propriedade com base no conhecimento é fundamental”, disse Wilsmann.</p>
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<p><strong>Gestão, liderança, sucessão e conceitos do cooperativismo</strong></p>
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<p> A primeira aula foi ministrada pelo professor Albano Mayer, que abordou gestão, liderança, sucessão e conceitos do cooperativismo. “A Languiru dá mais um importante passo na preparação de gestores e lideranças, seja na propriedade rural ou na Cooperativa”, frisou.</p>
<p> O conteúdo programático ainda prevê o debate sobre governança; sentimentos e emoções na gestão de pessoas; direito e legislação cooperativa; sistemas de controle e avaliação das cooperativas; sistemas de produção e logística; noções de contabilidade e análise de demonstrações contábeis; relações familiares e gestão de conflitos; gestão estratégica e análise de investimentos; gestão da inovação; gestão de projetos; vivencial e trabalho aplicado na Cooperativa.</p>
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<p>TEXTO – Leandro Augusto Hamester</p>
<p>CRÉDITO DA FOTO – Leandro Augusto Hamester</p>
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Município ocupa a 14ª posição no ranking nacional das cidades de até 50 mil habitantes, conforme pesquisa divulgada em junho deste ano
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<p> Teutônia ocupa a 14ª posição entre as cidades de pequeno porte (até 50 mil habitantes) na pesquisa "As melhores cidades do Brasil 2022", da Austin Rating, em parceria com a Editora Três e a Revista ISTOÉ, o que evidencia o protagonismo do município.</p>
<p> O ranking, divulgado no dia 29 de junho, tem o objetivo de analisar, classificar e mapear o nível de desenvolvimento socioeconômico nos 5.565 municípios brasileiros.</p>
<p> A classificação dos municípios ocorreu com base em, aproximadamente, 280 indicadores ligados às áreas fiscal, econômica, social e digital.</p>
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<p><strong>O que cada indicador avalia?</strong></p>
<p> Os indicadores fiscais consideram pontos como capacidade de arrecadação, execução do orçamento, aplicação na saúde e educação e capacidade de pagamento dos municípios. Nos indicadores econômicos são analisados o padrão de vida, mercado de trabalho e comércio exterior. Nos indicadores sociais avaliam situações relacionadas a educação, saúde, habitação, atendimento ao jovem, responsabilidade social, desenvolvimento humano e qualidade de vida. E nos indicadores digitais analisam a mobilidade digital e o acesso digital ao conhecimento nos municípios.</p>
<p> O prefeito Celso Aloísio Forneck destaca o trabalho de gestão e, especialmente, o comprometimento da população com o município. "É muito gratificante fazer parte de um município que tem como base o espírito associativista, que busca na união de esforços soluções para dificuldades coletivas, que se adapta aos cenários e se reinventa com os desafios. Na gestão pública não é diferente, ao trabalhar com seriedade e transparência, administrando com responsabilidade e equilíbrio os recursos, buscando alternativas para suprir as demandas, investindo em políticas públicas que visam o bem coletivo, a fim de melhorar cada vez mais a qualidade de vida da nossa população", destaca.</p>
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<p>CRÉDITOS DO TEXTO: AI/Divulgação</p>
<p>FOTO - Divulgação</p>
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Momento de integração marcou a entrega dos troféus aos campeões e vice-campeões
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<p> Na noite da última sexta-feira, dia 1º de julho, no Cebovi em Boa Vista, ocorreu um momento de confraternização e integração entre os participantes do Torneio de Canastra e Paciência de Poço das Antas. Na oportunidade foi realizada a entrega das medalhas de participação a todos os homens e mulheres que disputaram os jogos de paciência e canastra, e também troféus aos campeões e vice-campeões das duas modalidades.</p>
<p> Após uma janta de confraternização entre os participantes, o profissional de Educação Física do Município, Rafael Klein, fez uma retrospectiva do torneio lembrando de alguns números importantes. Os jogos foram realizados em cinco sociedades do Município: no Cebovi, na Sascpa, na Sociedade de Santa Inês, na Sociedade Esperança e na Sociedade 12 de Maio. Os jogos das semifinais e da final foram realizados na Prefeitura Municipal de Poço das Antas.</p>
<p> A edição de 2022 iniciou no mês de abril e encerrou no mês de junho. O torneio iniciou com 16 duplas inscritas na Canastra, que passaram a ser 15 a partir da 3ª rodada. No total, foram 11 noites de disputa. Dessas 11, oito foram de rodadas classificatórias e três com rodadas de mata-mata. Em cada rodada, os competidores disputavam quatro cabeças de até 2 mil pontos, e na 5ª cabeça vencia a dupla que somara o maior número de pontos nas quatro cabeças. A dupla campeã foi Matheus Flach e Roberto Fritzen, enquanto que a dupla Selécio Krindges e Inácio Krindges ficou vice-campeã.</p>
<p> Na categoria Paciência, foram três duplas inscritas que disputaram quatro rodadas. Em cada rodada, as competidoras jogavam três jogos e vencia a dupla melhor de três. No total, quatro noites contaram com disputas de Paciência e as campeãs da modalidade foram conhecidas no dia 29 de abril. As duplas vencedoras na categoria são Noemia Koerbes e Imelda Mairer como campeãs, e Górdula Schmitz e Irena Maria Specht como vice-campeãs.</p>
<p> Na oportunidade, a prefeita de Poço das Antas, Vânia Brackmann, deixou a sua palavra de agradecimento a todos os participantes e também aos envolvidos na organização e desenvolvimento do torneio. Ela destacou a importância desses momentos que movimentaram as comunidades e proporcionaram uma bonita integração. Na noite, os representantes das sociedades do Município que sediaram os jogos também foram reconhecidos com uma lembrança.</p>
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<p>Crédito do texto e das fotos: Assessoria de Comunicação (ASCOM) de Poço das Antas</p>
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Colheita realizada nas últimas semanas eleva o rendimento da nutrição animal nas propriedades do interior do município de Estrela; opção pela cultura pode representar uma economia de até 20% na produç
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<p> Já não é a primeira vez que o produtor de leite Tailor Diedrich, do Distrito de Novo Paraíso, no interior do município de Estrela, opta pelo uso do milho úmido como complemento à nutrição do seu rebanho de gado leiteiro. Na última semana ele colheu os seis hectares de milho plantado como silagem para suas vacas e garantiu pelo menos três meses de nutrição com uso do milho úmido.</p>
<p> A colheita do grão úmido do milho ocorreu na última semana. Em seis hectares, Diedrich reuniu o suficiente para alimentar o rebanho de 180 vacas – 110 delas em lactação – por até três meses. “Faz alguns anos que optamos por esta cultura, que em termos nutricionais representa um ganho para o animal”, revela o produtor.</p>
<p> Além do ganho, a colheita do milho úmido ajuda a nutrir o solo. Diferente da silagem convencional, de grão seco, o milho úmido representa também economia na propriedade. Conforme o secretário municipal de Agricultura Douglas Sulzbach, o custo com a secagem do milho é dispensado neste processo, que vai para as propriedades armazenado em bolsas. “Além disso, há um fator positivo na nutrição do animal. A ingestão do milho úmido rende mais na produção de leite”, confirma o titular da agricultura.</p>
<p> O uso do milho úmido evita também o desperdício e a desvalorização do grão. Sulzbach explica que as cerealistas – empresas que compram os grãos dos produtores para a fabricação de ração – valorizam mais o milho seco, situação que eleva o custo do grão no mercado. “Economiza-se enquanto se agrega valor à nutrição dos animais produtores de leite”, complementa o secretário.</p>
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<p><strong>Melhor digestão do milho</strong></p>
<p> Conforme o engenheiro agrônomo Álvaro Trierweiler, chefe do escritório Municipal da Emater/RS-Ascar em Estrela, o uso do grão úmido do milho tornou-se uma prática difundida no município. “Há mais de quatro anos algumas propriedades têm optado por este tipo de silagem, por conta dos benefícios econômicos e nutricionais.</p>
<p> Trierweiler diz que por ser um grão mais macio do que o milho seco, a absorção dos nutrientes, por meio do consumo dele, torna-se mais eficiente. “A digestão fica mais fácil, fazendo com que também a quantidade consumida seja menor. Com o milho seco há uma perda, por conta da característica do grão mais duro do que o cereal úmido. Além disso, após a colheita deste tipo de grão, a palha que fica no chão ajuda na manutenção das propriedades do solo”, complementa o coordenador da Emater/RS-Ascar.</p>
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<p><strong>Redução de 20% no custo</strong></p>
<p> De acordo com zootecnista Edivan de Jesus, a opção pelo uso do milho de grão úmido representa uma redução no custo operacional na produção do grão para a silagem. “Manter este grão a menos de 18% de umidade, para poder colher o grão e então vender para a cooperativa, é preciso considerar os custos de colheita e transporte e os descontos feitos em cima da qualidade do produto. Neste processo se considera que, o uso do grão úmido representa uma economia de 20%”, garante.</p>
<p> Além disso, de Jesus revela que o tempo de lavoura é reduzido para quem opta pelo milho em grão úmido, que representa, segundo ele, tempo necessário para uma outra cultura, ou até mesmo, a preparação do solo para outra atividade.</p>
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<p>Texto: Rodrigo Nascimento</p>
<p>Foto: Pablo Reis/Governo de Estrela</p>
<p>Departamento de Comunicação e Marketing<br /> Governo de Estrela</p>
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Representante da L3S Consultoria apresentou um software de gestão de RH,
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<p> Paverama sediou na última sexta-feira (01/07) a reunião do G7, composto pelos municípios de Paverama, Fazenda Vilanova, Teutônia, Imigrante, Colinas, Westfália e Poço das Antas. No início da reunião, Guilherme Schneider da L3S Consultoria apresentou um software de gestão de RH, onde cada município poderá criar um banco de dados de “curriculum vitae” de munícipes, na qual cada administração terá acesso aos cadastros, direcionando-os para possíveis vagas de trabalho, ora no próprio município, ora num dos municípios do G7.</p>
<p> Liane Klein, Gerente Regional Sebrae VTRP, em sua apresentação, comentou sobre o andamento do projeto de acelerar o desenvolvimento turístico na microrregião por meio do apoio aos municípios, qualificação dos empreendimentos, mão de obra e envolvimento da comunidade, tornando-se uma microrregião de referência no Vale do Taquari.</p>
<p> O projeto consiste no planejamento e estruturação, ações práticas como a revitalização e remodelagem de espaços públicos, pontos turísticos e obras de mobilidade urbana e investimentos em novas sinalizações indicando os pontos turísticos em rodovias da região, alavancando o crescimento do turismo dos municípios que compõem o G7.</p>
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<p> Fonte: Assessoria de Imprensa </p>
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Programação ocorre no Pavilhão da Comunidade Católica do Bairro Canabarro
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<p> Desta sexta-feira, dia 08, até o próximo domingo, dia 10, ocorre o 3º Feirão do Comércio de Teutônia. Tendo por local o Pavilhão da Comunidade Católica do Bairro Canabarro, o evento é uma realização da CIC Teutônia, com o patrocínio de Sicredi Ouro Branco e apoio de Trip Tecnologia. Com entrada gratuita, serão três dias de promoções, descontos e preços especiais. Na sexta-feira o Feirão estará aberto das 18h às 22h; no sábado, das 10h às 22h; e no domingo, das 09h às 18h.</p>
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<p><strong>Edições anteriores</strong></p>
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<p> Iniciativa da Diretoria do Comércio da CIC, a primeira edição do Feirão do Comércio de Teutônia ocorreu em 2017, no Ginásio Ernani Júlio Sippel, no Bairro Canabarro. Contou com 32 expositores em 41 estandes, registrando cerca de R$ 200 mil em vendas.</p>
<p> A segunda edição foi realizada em 2019, já no Pavilhão da Comunidade Católica do Bairro Canabarro. Com mais de 40 expositores, principalmente do setor de vestuário, foram registrados em torno de R$ 300 mil em negócios.</p>
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<p>TEXTO – Leandro Augusto Hamester </p>
<p>CRÉDITO DA FOTO – Leandro Augusto Hamester</p>
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Contemplados são de Westfália e Teutônia e receberão R$ 300,00 cada como prêmio
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<p> Foram conhecidos nesta segunda-feira, dia 04 de julho, os ganhadores da extração municipal do programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) do mês de junho. No sorteio, foram contemplados: Ari Schlieck (Westfália), Simone Laísa Pletsch (Teutônia), Romildo Unnewehr (Westfália), Sérgio Moacir Schröer (Westfália), Rosimeri Teresinha Thomé (Westfália) e Bruna Chagas da Costa (Westfália). Cada ganhador receberá R$ 300,00 como premiação.</p>
<p> O sorteio foi realizado no dia 30 de junho (quinta-feira), pouco depois das 10h30min. Os contemplados devem entrar em contato com Gisele Zianni, através do telefone (51) 3762-4553, para mais detalhes sobre o recebimento dos prêmios.</p>
<p> O próximo sorteio está programado para o dia 28 de julho (quinta-feira), com mais seis prêmios de R$ 300,00 cada.</p>
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<p><strong>Sempre peça CPF na nota</strong></p>
<p> Para participarem dos sorteios, os munícipes devem fazer o cadastro no site do NFG (<a href="http://www.notafiscalgaucha.rs.gov.br">www.notafiscalgaucha.rs.gov.br</a>) e sempre que realizarem uma compra precisam informar seu número de CPF. Assim, os consumidores concorrerão automaticamente aos prêmios municipais e estaduais.</p>
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<p>TEXTO E FOTO: Paloma Driemeyer Valandro/AI</p>
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A Escola Municipal de Ensino Infantil Pró-Infância de Paverama foi revitalizada.
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<p> O Sicredi Paverama promoveu no último sábado, dia 02 de julho, o Dia C: Dia de Cooperar, uma ação de revitalização na Escola Municipal de Ensino Infantil Pró-Infância de Paverama. No dia foram revitalizados canteiros e brinquedos, plantado flores e criado uma horta.</p>
<p> A ação envolveu funcionários do Sicredi de Paverama, funcionários da EMEI e pais de alunos.</p>
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<p>Fonte: Assessoria de Imprensa</p>
A Secretaria do Planejamento, Urbanismo e Mobilidade (Seplan) é responsável pela fiscalização desta atividade.
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<p> A partir da publicação da Lei nº 11.183, de 21 de junho de 2021 (que alterou a Lei Municipal nº 6.697, de 8 de novembro de 2001), a Prefeitura de Lajeado passará a fiscalizar de maneira mais intensa a instalação de cercas energizadas destinadas à proteção de perímetros no município. </p>
<p> A nova lei, aprovada no ano passado, ampliou o número de profissionais aptos a assinarem projetos de cercas elétricas e passou a exigir que este tipo de equipamento tenha um responsável técnico pela atividade. As novas regras, que têm como objetivo garantir a segurança dos equipamentos, tiveram um período de transição de um ano para que empresas e profissionais pudessem se adequar. Agora, a fiscalização passará a cobrar o cumprimento das novas regras.</p>
<p> As cercas destinadas à proteção de perímetros e que tenham corrente elétrica recebem a denominação de energizadas, sendo incluídas na mesma legislação as cercas que utilizem outras denominações, como eletrônicas, elétricas, eletrificadas ou similares.</p>
<p> A Secretaria do Planejamento, Urbanismo e Mobilidade (Seplan) é responsável pela fiscalização desta atividade. As empresas que realizam a instalação das cercas energizadas devem informar o nome do responsável técnico, e eles poderão ser profissionais das seguintes áreas: engenheiros eletricistas, técnicos em eletrotécnica, eletroeletrônica e eletrônica, todos devidamente capacitados pelos respectivos conselhos profissionais.</p>
<p> Confira a nova Lei <a href="https://www.lajeado.rs.gov.br/arquivos/download_anexo/24_06_21_edi%C3%A7%C3%A3o_1344.pdf" target="_blank"><strong>clicando aqui</strong>.</a> </p>
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<p><br /> Fonte: Prefeitura Municipal de Lajeado</p>
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Estudo recentemente publicado conclui que a extração de recursos vegetais e minerais alterou a paisagem e a topografia do Vale
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<p> Os professores da <a href="http://www.univates.br">Universidade do Vale do Taquari - Univates</a> Sérgio Nunes Lopes e Neli Teresinha Galarce Machado publicaram, recentemente, um estudo que analisa as fazendas do século XVII e XIX ao longo do rio Taquari sob o prisma arqueológico. A pesquisa em questão deriva de uma tese de doutoramento defendida no Programa de Pós-graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD) da Univates, de autoria de Lopes e orientada por Neli Machado. </p>
<p> O estudo investigou os impactos sociais e ambientais das primeiras fazendas concebidas no percurso do rio Taquari. A tese intitula-se “Impactos sociais e ambientais produzidos pelo ciclo das fazendas no percurso do rio Taquari/Rio Grande do Sul (1770-1850): uma abordagem arqueológica” e está disponível na Biblioteca Virtual da Univates <a href="https://univates.br/bdu/handle/10737/3136">neste <em>link</em>. </a></p>
<p> A principal conclusão é que a construção de fazendas para extração de recursos vegetais e minerais alterou de forma importante a paisagem e a topografia da região do Vale do Taquari. </p>
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<p><strong>Os locais escavados foram: </strong></p>
<p>Fazenda Espanhola - Linha Beira do Rio - Bom Retiro do Sul;</p>
<p>Fazenda Pedreira - em localidade do mesmo nome em Bom Retiro do Sul;</p>
<p>Fazenda Pinhal - em localidade do mesmo nome em Bom Retiro do Sul;</p>
<p>Fazenda Conceição - em Fazenda Vilanova às margens da BR 386, na localidade de Conceição. </p>
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<p><strong>Descobertas</strong></p>
<p> “A cultura material encontrada nos sítios arqueológicos pesquisados são documentos que complementam as informações sobre as relações socioambientais no percurso do rio Taquari”, explica Lopes. Metodologicamente o estudo mobilizou um conjunto de técnicas das áreas da Arqueologia Histórica e da História Ambiental. </p>
<p> A pesquisa surgiu com o intuito de delinear qual era a configuração das fazendas do percurso do rio Taquari. Na historiografia brasileira há muitos estudos sobre essas unidades de produção vinculadas aos ciclos do açúcar, do café ou da criação de gado. “O que o estudo revelou foi que as fazendas pesquisadas tinham como atividade destacada a extração. Matos de pinheiros densos tombaram e foram parcialmente falquejados nessas estruturas”, detalha Lopes. “Não há registros na literatura de edificações criadas com esse fim. Isso confere diferencial ao estudo e aponta para alterações significativas na paisagem regional ao longo dos últimos dois séculos e meio”, revela o pesquisador.</p>
<p> As escavações arqueológicas realizadas pelos pesquisadores trouxeram à tona um conjunto de fontes inéditas sobre a disposição desses elementos em unidades espaciais configuradas do final do século XVIII até meados do século XIX. O estudo considerou ações mútuas entre entidades humanas e não humanas no espaço e no tempo. Essa abordagem permitiu alargar as análises concebendo as quatro fazendas abordadas na pesquisa para além das suas funções enquanto unidades produtivas. </p>
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<p><strong>“O estudo trata de um aspecto do período colonial do Brasil em âmbito local”</strong></p>
<p> “A grande novidade do estudo é a constatação do impacto ambiental com a supressão das matas de pinheiro, mas também há o impacto social, pois nas fazendas pesquisadas os inventários apontam um número significativo de africanos e afro-brasileiros trabalhando sob regime de escravidão. Ou seja, este estudo trata de um aspecto do período colonial do Brasil em âmbito local”, esclarece o pesquisador. </p>
<p> Cruzando as informações oriundas de documentações esparsas, revisão bibliográfica, e lendo-se a paisagem e a cultura material, também foi possível traçar um perfil do período que marca a transição da condição jurídica do lugar. As sesmarias onde se situam as fazendas foram doadas no final do período colonial, quando o território que hoje é o Brasil ainda pertencia a Portugal. </p>
<p> Nessas terras a principal atividade econômica foi a extração vegetal. Essa forma de relação espacial reconfigurou a paisagem local e manteve a estrutura escravocrata e elitista assentada sobre os latifúndios doados ao Sul. A supressão da vegetação e o represamento de cursos d’água testemunham os impactos ambientais. Já as relações de poder do sistema escravista delineiam os impactos sociais.</p>
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<p><strong>Impactos do estudo </strong></p>
<p> A principal conclusão é que a construção de fazendas para extração de recursos vegetais e minerais alterou de forma importante a paisagem e a topografia da região do Vale do Taquari. Os impactos ambientais se fazem sentir ainda na contemporaneidade, que deu continuidade à alteração dos espaços. </p>
<p> Outra implicação no que tange aos resultados é a perspectiva de que, muito antes da vinda dos imigrantes ítalo-germânicos no século XIX, a coroa portuguesa já tinha um projeto de exploração para este espaço, conforme é possível visualizar na análise de um documento de autoridades portuguesas que vistoriam a vegetação da região estudada na intenção de incorporá-la como provedora de matéria prima para a indústria náutica. “Tudo isso feito com mão de obra escravizada”, completa Lopes. </p>
<p> Diversos são os aspectos que conferem importância e relevância a estudos desse tipo. “Entre eles destacamos: na historiografia regional se tem muita pesquisa a partir da vinda dos imigrantes ítalo-germânicos para a região e uma negligência, por uma série de fatores, com períodos históricos anteriores. Este estudo lança luzes sobre esses períodos negligenciados”, esclarece o pesquisador. Por tratar-se de uma pesquisa que aborda interdisciplinarmente o objeto de estudo, efetiva-se a partir de uma das linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento, é um programa interdisciplinar que utiliza referenciais teóricos das Ciências Ambientais. </p>
<p> “A pesquisa também trata de questões socioambientais de forma a não trazer os demais elementos da paisagem desprovidos de vontade. Busca-se, a partir dos suportes teóricos da Arqueologia Histórica e da História Ambiental, perceber que há uma agência nos outros elementos e não apenas naquilo que a espécie humana elucubra sobre o que fazer nos espaços”, assegura Lopes.</p>
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<p><strong>Produtos da pesquisa</strong></p>
<p> Como o professor também atua na extensão acadêmica, os resultados do estudo embasam a produção de material didático para esse fim, sobretudo em projetos de extensão como o “Arqueólogo por um dia: Ações de Educação Patrimonial” e “Naturalista por um dia”.</p>
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<p>Texto: Lucas George Wendt </p>
<p>Imagem: Laboratório de Arqueologia Labarq-MCN-Univates</p>
<p>Assessoria de Imprensa </p>
<p>Setor de Marketing e Comunicação - Univates</p>
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