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Destruída pela enchente de maio, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas permanecerá no Bairro das Indústrias, atendendo a um apelo da comunidade. Foi confirmado pela Administração Municipal |
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Leo Joas, que sofreu graves danos durante a enchente de setembro de 2023, e após em maio ser ainda mais castigada pela força das águas, será reconstruída em seu bairro berço, mas em novo endereço. Atenta à demanda e aos desejos de moradores, alunos, pais e professores locais, a gestão municipal empreendeu esforços para seguir com a maior escola de Estrela no mesmo bairro. Para tanto, a aquisição de uma nova área foi necessária. O novo endereço foi confirmado nesta quarta-feira (12) pelo prefeito Elmar Schneider e a secretária de Educação, Elisângela Mendes.
Ao preço de R$ 1,4 milhão, a Administração Municipal adquiriu um terreno de 2,5 mil metros quadrados na esquina das ruas João Inácio Sulzbach e Henrique Uebel, único espaço com capacidade para o projeto no bairro e fora da área alagável. “A decisão foi embasada desde o início pelo desejo da gestão em manter a escola na mesma região, não apenas visando garantir a continuidade e o conforto da comunidade escolar, mas também como sinal de fé e esperança na reconstrução do bairro e da cidade. Mas é preciso destacar o esforço que foi desprendido para isso se tornar viável, o quanto antes. Mas trata-se apenas do começo”, enfatizou a secretária Elisângela Mendes, ao lembrar que das 21 escolas da rede municipal, sete foram atingidas seriamente, seis delas em situações semelhantes a da Leo Joas. Ainda assim, toda a rede municipal já retomou as aulas. “Estamos analisando todos os casos. Ainda antes da enchente já tínhamos conquistado o projeto de quatro novas escolas. Então vamos estudar todas as propostas e adequações. Importante é que todos nossos alunos já estão em sala de aula.”
Já há um pré-projeto para a construção de uma escola modular, em uma solução moderna, rápida e que de forma otimizada permitirá a retomada das atividades escolares da Leo Joas no menor tempo possível. A escola modular seria própria para manter a capacidade de cerca de 600 alunos em um terreno que é menor do que o anterior. “Por isso, a princípio, o mesmo será em dois pavimentos. Antes mesmo da aquisição do terreno já estávamos atrás de recursos federais e da iniciativa privada para darmos andamento ao projeto”, reitera ela. “Queremos acima de tudo oferecer qualidade, atendendo a todas as necessidades pedagógicas e proporcionando um ambiente seguro e adequado para os alunos e funcionários, e para tanto é necessário agir com sabedoria.”
Hoje, onde?
Atualmente, os quase 600 alunos da Emef Leo Joas foram realocados para a Emef Odilo Afonso Thomé. Alguns pediram transferência para outras escolas em função de mudanças de bairro. A realocação temporária, mas rápida, foi essencial para assegurar que os alunos não tivessem interrupções em seu ano letivo.
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Texto: Rodrigo Angeli
Fotos: Ismael Salvatori e Giovane de Souza/Governo de Estrela