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Mutirão do Programa “Meu Novo Lar” buscou cadastrar a população atingida pela enchente, dando início ao processo para doação das casas às famílias desalojadas pelas enchentes: |
Foi encerrado, ao fim desta segunda-feira (30), o período para cadastro no programa “Meu Novo Lar”, pelo qual o Governo de Estrela buscará encaminhar as 1.090 moradias definitivas obtidas juntos aos governos estadual e federal como forma de minimizar os impactos causados pelas recentes cheias, em especial a população que perdeu seus lares. O cadastramento ocorreu em formato de mutirão por dez dias, inclusive sem fechar ao meio-dia, em uma estrutura especial montada no Parque Princesa do Vale. Ao todo, 1.017 famílias realizaram o cadastro.
Segundo o coordenador do programa, Rafael Maia, o Decreto 257, publicado no dia 16 de setembro, regulamentou a inscrição para o Programa “Meu Novo Lar”. “Nesta fase, recebemos a população para que realizassem a entrega dos documentos necessários para o cadastro ou fizesse o encaminhamento dos mesmos, além da solução de dúvidas pertinentes”, explica. “Acredito que a ação foi um sucesso, visto o grande número de pessoas, representantes de famílias, que nos procuraram. Neste sentido é preciso destacar a nossa equipe que se empenhou, de forma ininterrupta praticamente, para possibilitar esse cadastro. Agora partiremos para uma análise destes documentos, comprovação da veracidade dos fatos informados e validação destes processos para o encaminhamento final.” O mesmo será feito por uma comissão especial, para que transcorra o mais rápido possível.
Já estão garantidas 1.090 novas moradias em Estrela, das quais 612 serão erguidas em uma área próxima ao Loteamento Nova Morada, em espaço já batizado de Loteamento Renascer, que que contará com a construção de duas novas escolas (Educação Infantil e Ensino Fundamental), um posto de Saúde e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que dá mesma forma atenderá também aos moradores do Nova Morada. Outras moradias serão erguidas em demais terrenos. Um dos projetos, financiado pelo Governo Federal através do programa PAC Calamidade, prevê o custo de R$ 200 mil por unidade, sendo que as famílias beneficiadas não terão nenhum custo com os imóveis.
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Texto: Rodrigo Angeli
Fotos: Pablo Reis e Ismael Salvatori/Estrela